O Monólogo das Seringas
Se pudesse ou tivesse vontade de grafitar uma parede, teria que ser algo que me sucedesse de um sonho, como se me estivessem a injectar na pele uma seringa cheia de um líquido amarelado, tipo urina, e no outro braço, com a ajuda de outra seringa, me sugassem as palavras do sangue.
Duas seringas num monólogo precioso.
Felizmente um anjo apareceu, trouxe-me uma espingarda com uma agulha na ponta. Atingi o sonho no meio do seu osso.
Num abrir e fechar de olhos, um desequilíbrio, uma queda e o meu movimento ditou as regras, como se o sonho se esquecesse das palavras.
Como é que os lobos uivam? Awooooooooooo?
2 comentários:
Se nao te conhecesse, diria para deixares as drogas. hehehe
Mas no teu caso sai tudo muito naturalmente. ;-)
hugzzz alucinados
GaZpar :) HAAHA! Pois olha o efeito que o meu cerebro tem mesmo que naum tome drogas... LOL.
Hugzz Polacos
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