2005/12/31

Arquivo Recuperado: Kraak's Tracks #### e 2006


Paixaum >+++'> e 2006


Um Hino de Ouro Para 2006


    (continuação deste post)

    E finalmente, eis que se conclui o Top 18 das músicas de 2005. Outro momento de topo foi o aparecimento no velho continente, vindos do Canadá, dos Arcade Fire os quais foram considerados, em conjunto com o seu álbum 'Funeral' lançado no Canadá em 2004, por praticamente todas as publicações europeias musicais, como um dos melhores de 2005.

    E eles já foram implicitamente falados neste post.

    Neste novo ano que se avizinha, o que eu mais desejo aos meus visitantes e amigos, é que construam vários túneis, túneis que vos permitam encontrar o amor e a felicidade que outros factores por vezes tentam sobrepor. Acordem e mudem os vossos planos, desafiem, brinquem, cantem, mesmo quando o dia nasce sombrio como o de hoje.

    Renomeiem a vossa vida, atribuam-vos novos nomes, novas alcunhas, agarrem a força que surge quando nos lembramos dos nossos quartos ainda em miúdos, dos nossos pais e dos nossos amigos.

    E no seguimento do mesmo, continuo a afirmar que escavaria um túnel que atravessa as pistas de descolagem e as baías de polvos para parar numa estação que não está perdida pelas nossas próprias escolhas.

    Continua a purificar a minha mente, a purificar as minhas cores e a espalhar as cinzas das mesmas sobre este meu coração!

    Hoje chega finalmente a #1 (audição disponível no side-bar deste blogue): Neighborhood #1 (Tunnels), dos Arcade Fire.

    "You change all the lead
    sleepin' in my head to gold,
    as the day grows dim,
    I hear you sing a golden hymn,
    the song I've been trying to sing.

    Purify the colors, purify my mind.
    Purify the colors, purify my mind,
    and spread the ashes of the colors
    in this heart of mine
    "

    Kraakinho elegeu o CD "Funeral" dos Arcade Fire, como o 3º melhor CD internacional do ano de 2005.

    2005/12/30

    Saltar (dentro) das Poças


    (continuação deste post)

    Mais um alto momento do ano de 2005: a descoberta desta canção no álbum dos Sigur Rós. Outro momento importante foi, numa destas noites, descobrir a letra da mesma em islandês para poder então cantarolar. E esta música acompanhou-me bastante, especialmente nos meus momentos marítimos e de reflexão.

    E no seguimento de um outro post, também este inspirado nos Sigur Rós, quero dizer que em jovem, queremos velhos ser e assumir uma série de responsabilidades que nem sempre é suposto te-las nessa idade. Mais tarde, já mais velhos, possivelmente queremos regressar a um passado que já não o podemos ter.

    Sim, deixem-nos viver o que podemos agora. A sorrir. A rodopiar. A abraçar as mãos.

    E eu hoje encontro-me a ver o mundo feito num 8, mas a continuar de pé. Embebido e completamente encharcado. As botas de borracha que eu não tinha estavam a correr dentro de mim como se quisessem emergir de dentro de uma concha. O vento na minha face, o teu cheiro externo a brotar do teu cabelo... bati tão rápido quanto podia com o meu nariz... a saltar dentro das poças, completamente molhado, embebido e sem botas calçadas... Mesmo com o nariz ferido, a deitar sangue, o importante é arranjar força para, logo de seguida, estar novamente de pé.

    Sugiro, para os mais interessados, uma passagem pelo clip desta canção o qual se encontra disponível logo no princípio do side-bar do meu blogue de desdobramento, Kraak FM <'+++<.

    Hoje chega a #2 (em audição): Hoppípolla, dos Sigur Rós.

    "Hoppípolla
    I engum stígvélum
    Allur rennvotur (rennblautur)
    I engum stígvélum
    Og ég fæ blóðnasir
    En ég stend alltaf upp
    (hopelandish)
    Og ég fæ blóðnasir
    En ég stend alltaf upp
    (hopelandish)
    "

    (continua)

    Kraakinho escreveu sobre o Concerto dos Sigur Rós (Coliseu de Lisboa, 20 Nov '05) aqui.

    2005/12/29

    O Cotovelo


    (continuação deste post)

    Ao ouvir esta canção pela primeira vez no passado mês de Setembro, tive o seguinte pensamento: "Mas que bela forma de se começar uma música". Um brilhante impacto nos meus ouvidos. Assim como uma formidável colisão nos meus olhos quando Plutão e Neptuno estiveram frente a frente. Parecem coisas feitas por génios ou por deuses. E não consigo parar de ouvir esta canção, passados 4 meses. Esqueço-me de mim, a cidade perdoa-me, escapo-me da morte. Oiço-te. Como sempre.

    Proponho a candidatura de Guy Garvey (vocalista da banda) para Presidente da República.

    Hoje chega a #3 (em audição): Forget Myself, dos Elbow.


    "Are you watching them pair off and drinking them long
    Are you falling in love...
    Are you falling in love...
    Are you falling in love every second song
    No, I know I won't forget you
    But I'll forget myself, if the city will forgive me
    "

    (continua)

    Kraakinho já escreveu sobre os Elbow aqui.

    2005/12/28

    Em Brasa


    (continuação deste post)

    Quem me conhece sabe que não sou nenhum coração de pedra, antes pelo contrário, mas sabem também que tenho uma arma que, por vezes, deita fumo. Não sou ninguém para dar e tirar vida a outras pessoas, mas sempre que é necessário, tento renascer de uma luz brilhante que me faz crescer cada vez mais.
      Não estás de fora. Pura e simplesmente estou a ver-te de outro lado, por outro prisma. Porque seja qual for o ângulo, o que importa é que estou sempre em brasa quando te aproximas.

      Hoje chega a #4 (em audição): Banquet, dos Bloc Party.

      "Turning away from the light
      Becoming adult
      Turning into my soul
      I wanted to bite not destroy
      To feel her underneath
      Turning into my soul
      And if you feel a little left behind
      I will see you on the other side
      Cos I'm on fire
      I'm on fire when you come"

      (continua)

      Kraakinho já escreveu sobre os Bloc Party aqui.

      2005/12/27

      Cheia


      (continuação deste post)

      O que é suposto fazer quando vês água a passar por cima da ponte? Será a minha mente que não está bem? Dá-me uma razão. Não. Nada de pensamentos fechados numa concha. Reflito. Volto-me e olho novamente para a ponte e sinto a chuva a cair. As ruas estão inundadas, as sarjetas entupidas, as águas galgaram o leito dos rios. Foi apenas isso. Não perdi nada: a minha mente continua sã.

      Hoje chega a #5 (em audição): Abel, dos The National.


      "You turn me good and god-fearing
      Well, tell me what am I supposed to do with that
      I'm missing something
      Yeah, I'm missing something
      My mind's gone loose inside its shell
      My mind's gone loose inside its shell
      Well, I'm missing something
      Yeah, I'm missing something
      Abel, my mind's gone loose inside the shell
      My mind's not right
      My mind's not right
      My mind's not right"

      (continua)

      2005/12/26

      To the Town


      (continuação deste post)

      Nesta surpresa de hoje, não faças mais nada, põe os teus braços à minha volta e let's go to the town. Já! Há qualquer coisa dentro de mim que eu não quero que morra e já está a fazer-se tarde. Se eu começar a perder o controlo, faz uma cara feia, daquelas que só tu sabes fazer. :)

      Hoje chega a #6 (em audição): Arms Around Me, dos The Departure.


      "Put your arms around me
      Let's go out tonight
      If this is not temptation
      You're going to kill my pride
      You're going to kill my pride
      "


      (continua)

      2005/12/25

      Todos Cometemos Erros


      (continuação deste post)

      Hoje é o dia da ressaca da véspera. Diazinho do deboche onde o teu corpo só pede cama e nem quer pensar no almoço que ainda se vai realizar. Após o dito ia bem um café, um café daqueles mesmo de rua, mas é praticamente inútil pensar em tal... pois tudo se encontra fechado, parece até que vivemos na Holanda sob o Calvinismo :S

      Na véspera em casa dos pais a jantar com alguma família, alambazar-se com iguarias, fazer de conta que tudo está íntegro e perfeito, receber 500 sms's no telemóvel a sustentar as operadoras móveis e ficar perplexo com a procedência de algumas mensagens... malta que não vês há não sei quanto tempo, mas que insistem em tornar a quadra atractiva para regressos e aparições, comprar N maços de tabaco pois nos dias vindouros é uma seca ir comprá-los, sacar dinheiro do MB pelo mesmo motivo, presentes inúteis que agradecia não receber mas que és obrigado a agradecer a quem t'os dá, Viva La Disco @ VH1, Shrek @ SIC, zzzZZZzzz @ sofá da sala, Ratzinger @ RTP2, Chimene Badi @ MCM, Shit @ MTV, ... Momento da noite: chegar a casa e ir passear o cão com os ouvidos sintonizados no leitor mp3 e ignorar o que se segue. :)

      Ai que o meu estômago está a dar sinais de azia...

      Hoje chega a #7 (em audição): Tribulations, dos LCD Soundsystem.


      "
      I try making you wait
      And give you me some like you give it good
      Everybody makes mistakes
      But it seems it's mine that always keep on stinging

      Get your payments from the nation
      For your trails and tribulations
      "


      (continua)

      2005/12/24

      Montes de Amor


      (continuação deste post)

      É o que vos desejo neste Natal (caso seja necessário utilizem cães de caça para o encontrarem), para além de todas as outras coisas habituais que costumamos desejar nesta quadra.

      Hoje chega a #8 (em audição): Hounds Of Love, dos The Futureheads.


      "
      Do you know what I need,
      Do you know what I need
      I need love love love love love, yeah
      Take my shoes off,
      And throw them in the lake,
      And I will be,
      Two steps on the water
      "


      (continua)

      Arquivo Recuperado: Natal '05 (no Kraak's Tracks ####)


      Aos visitantes deste blogue e àqueles que aqui aparecem casualmente, quero desejar um Feliz Natal, pleno de vias quádruplas que convergem para um novo entroncamento de linhas com sinalização electrónica onde o tempo entre comboios sucessivos é cada vez mais baixo.

      2005/12/23

      You Just Start Again


      (continuação deste post)

      Eu sabia que parecia que não era muito, mas era muito mais do que aquilo que eu poderia fazer. E só depois de caminhar no fogo é que me apercebi e fiquei livre da dor e da insanidade. Não foram preciso anos, apenas algumas semanas.
        Sem passar pelo fogo, mas a guardar em memória um dos momentos TOP para mim @ Festival SW '05: Concerto dos Doves.

        Hoje chega a #9 (em audição): Walk In Fire, dos Doves.


        "
        On and on I tell myself
        Fool ourselves we ain't the same
        Everyone who stayed away
        Man I always felt your pain
        You tell me, you say
        'you walk in fire, you walk in fire'
        You're not free till you
        You walk in fire, walk with fire, walk in fire
        "


        (continua)

        Tortura Americana em Kabul



        Um grupo americano defensor dos Direitos Humanos alega que os Estados Unidos torturaram prisioneiros numa prisão secreta no Afeganistão através de canções de Eminem, como o instrumento primário de tortura.

        O Observatório dos Direitos Humanos em Nova Iorque alega também que os Estados Unidos mantinham nessa prisão secreta nos arredores de Kabul, uma série de prisioneiros acorrentados em quartos escuros onde eram forçados a ouvir Eminem e Dr. Dre horas a fio.

        O grupo reclama que não é permitido nenhum contacto exterior com os prisioneiros do campo, leia-se "Campo Escuro", a não ser o recebimento de facturas, através da técnica de tortura assinada por Marshall Mathers, que nada mais era que a entrega das contas deixadas pelos advogados dos prisioneiros residentes e que deveriam ser pagas.

        Bem a propósito nesta época natalícia. Que Deus salve este mundo, caso a CIA descubra raridades como Emanuel, Saul, Marco Paulo, D'ZRT, Roberto Leal, Kátia Guerreiro com o Hino do Cavaco, Shakira e Alejandro Sanz, entre outros.

        2005/12/22

        As Pontes da Noruega


        (continuação deste post)

        [ Isto agora começou a ficar difícil. Entramos nas 10 mais. As 10 mais belas e interessantes músicas que ouvi em 2005. A partir daqui é tudo uma competição muito apertada :) ]

        Yeaps, era eu que vinha naquela estrada. Apesar do cruzamento de luzes, flashes de holofotes, conseguiste ver-me. Estradas e caminhos que conduzem ao infinito e apenas um desejo te pude dar. Tu e o sol. Eu e o mar. E o que mais há no infinito fim da estrada? Será a mulher de azul? Mostra-me.

        Hoje chega a #10 (em audição): What Else Is There?, dos Röyksopp com a participação de Karin Dreijer.


        "
        If I am the storm if I am the wonder
        Will I have flashlight nightmares
        And sudden explosions
        There's no room where I can go and
        You've got secrets too
        l don't know what more to ask for
        I was given just one wish
        "


        (continua)

        2005/12/21

        Eras Linda


        (continuação deste post)

        Tentamos ser boas pessoas, pelo menos há aqueles que o são, outras que se esforçam para tal e mais algumas que estão algures. Curiosamente uma série de acontecimentos têm acontecido comigo nos últimos tempos e parece que tento sempre transportá-los para cá, através do meu Top 18. Mas a verdade é que este Top já estava listado e não tem sido alterado de acordo com o que me passa pela vista. E hoje, 4ª feira, quero referir-me ao passado sábado, ao último sábado de vida de uma minha prima de 21 anos que foi brutalmente passada a ferro por um(a) louco(a) na A2, após um aparatoso acidente onde todos sobreviveram excepto ela, que teve a infelicidade de ser cuspida do carro para o lado da via. É assim, minha querida, nesta época natalícia completamente hipócrita onde as pessoas roçam cada vez mais ao mau gosto e à falsidade, deve ter sido para ti muito doloroso enquanto estendida em plena auto-estrada à espera que o céu te caísse em cima. Foi difícil adormeceres enquanto os hipócritas, chocados, olhavam para ti com a sua cega fé. Descansa em paz e repara no bonito que há em ti.

        Hoje chega a #11 (em audição): Saddest Quo, dos Pernice Brothers.


        "
        All the hypocrites are chocking
        On their blind faith far from broken
        There's a train wreck
        Picking up survivors from a plane crash
        On the TV live
        It's a sad status quotient
        Waiting for the sky to fall
        "


        (continua)

        2005/12/20

        Bored?


        OffTop18: Obrigatório ver 'Time gous by con loli' pelas 'Terramoto de Alcorcon' através deste link. Chegou-me via Puto :) Tks Puto. :D

        Ao Contrário de Tristão


        (continuação deste post)

        Não gosto de lutas, mas tenho alguma agilidade física para, em conjunto com a minha harpa, evitar tragédias celtas. Não luto, não mato. Não vou preso e por esta razão não fujo. E é sem fuga que se descobre a Isolda das nossas vidas. Sim, se fosse preciso iria à Irlanda buscar-te para bebermos a mezinha feita pela criada e tombarmos novamente nas areias do mar apaixonados. As setas envenenadas parece convergirem na minha direcção, mas mesmo assim continuo a esperar-te no barco que chega com velas brancas, apesar de me dizerem que elas são negras. E eu continuo vivo, porque sei que elas são brancas.

        Hoje chega a #12 (em audição): Tristan, de Patrick Wolf.


        "
        Forever young
        I come from God knows where
        'Cos now I'm here
        Without a hope or care
        I am trouble
        And I am troubled too
        My name is Tristan
        And I am alive
        "


        (continua)

        2005/12/19

        Like Lovers Do


        (continuação deste post)

        E depois da descoberta de novas formas, quero concluir que a liberdade não é efectivamente impossível. Tremidamente, tudo começou, tudo cresceu, sem que quase nada mudasse, a não ser as nossas rotas, comandadas por uma bússola comum. E eu não quero mesmo mudar nada. Nem quereria pensar por onde começar. Embora navegar? Afastados do mundo, mas nunca sozinhos.

        Hoje chega a #13 (em audição): Sail Away, dos Madrugada.

        "
        I just want to sail away
        From it all
        Freedom is impossible
        This I know
        I can't find it in no bedroom
        or wherever it is I run and hide
        And I never did find it
        Be anyone's side
        "


        (continua)

        2005/12/18

        Pressão


        (continuação deste post)

        Quem sou eu para saber se amanhã estarei vivo? Nem eu sei o meu ponto de vista sobre este tema ou seria suposto saber? Só sei o que já aprendi nesta vida... e a verdade é que se cais, não há mesmo nada a fazer senão começares tudo desde o princípio novamente. Entretanto, com mais sabedoria e bom senso. Verdade seja dita que alguma pressão da nossa parte também é importante, porque se assim não for, acabas por te entregar rapidamente ao caminho para a terra. O cérebro comanda a nossa vida.

        Hoje chega a #14 (em audição): Apply Some Pressure, dos Maxïmo Park.

        "
        What happens when you lose everything?
        You just start again
        You start all over again
        I like to wait to see how things turn out
        If you apply some pressure
        "


        (continua)

        2005/12/17

        Um Rio na Tua Rua


        (continuação deste post)

        Muitas vezes os enganos sucedem-se nas nossas vidas e os murmúrios persistem quando (já) sabemos que na realidade quem está a ser enganado somos nós. A natureza morta é apenas nossa e só nossa. Há cartas que não se podem evitar, mas... enterra-me com ela porque já há muito parti.

        Hoje chega a #15 (em audição): I'm From Further North Than You, dos The Wedding Present.

        "
        But how did one crazy night turn into six weeks
        How can we be going out if neither of us speaks
        I think we're the same in many ways
        And I admit we had some memorable days
        But just not very many
        "


        (continua)

        2005/12/16

        Comunicação


        (continuação deste post)


        Por vezes os problemas ocorrem por falta de comunicação entre as pessoas. E quando me refiro a "problemas", tanto podem ser os de ordem afectiva, como os de ordem profissional ou outros. As pessoas comunicam cada vez menos. Preferem fechar-se em copas e assistir ao que se passa para depois agirem, quando agem. Reflexos da evolução da sociedade? Uma nova forma de expressão? E depois nem dizem 'sim' nem 'não'. É qualquer coisa intermédia para que não fiquem comprometidos. Vá lá! Bastam 2 ou 3 palavras. Ou mais algumas :)

        Hoje chega a #16 (em audição): Modern Way, dos Kaiser Chiefs.

        "
        Could you tell me
        in three words or more
        it's the only way to getting out of here
        "


        (continua)

        2005/12/15

        Gorros


        (continuação deste post)

        Bah, lah dot bahm bah lah ba lah bah

        O que importa é que vamos todos, mais ou menos, seguindo com as nossas canções e com as nossas almas. O outono está a ir embora, mas efectivamente é a estação onde neste momento ainda pertencemos. E mais tarde virá a primavera e estaremos menos vestidos, de acordo com o nosso talento e o nosso estilo.

        Mas é a altura de pormos os gorros porque o inverno está aí à porta.

        Bah, lah dot bahm bah lah ba lah bah


        Hoje chega a #17 (em audição): Winter In The Hamptons, de Josh Rouse.

        "
        Sick of living here, we're such a mess
        Cause the government, they're all liars
        So put on your hat because the forecast is rain clouds
        "


        (continua)

        2005/12/14

        Top 18 - Ano de 2005


        Ok. Qualquer blogue com música tem que ter um top anual. Tenho que fazer uma lista. Uma lista das minhas 18 (sim, 18 - é para ser diferente -) músicas de 2005. As que mais marcaram, as que mais ouvi, as que mais dancei, as que mais senti, as que mais bateram, as que mais cantei e cantarolei. As Mais! E quem quiser apreciar/votar (numa escala de 0 a 20) pode mandar a contribuição que eu depois publico o resultado final.

        Hoje chega a #18 (em audição): Hard To Beat, dos Hard-Fi.

        "you know I love ya, just wanna touch ya
        stand up, knock me right off my feet
        hard to beat
        hard to beat
        hard to beat"

        2005/12/12

        A Descolagem


        Com alguma pressa, caminhava mesmo assim devagar, quase que num tom paternalista que na realidade nunca gostei muito, com os olhos cabisbaixos pelo resto do dia nocturno. Era curioso porque não sabia onde pôr os pés. Cada vez que me desviava de uma poça, acertava noutra - como há uns anos atrás se conduzia nas cidades, desviavas de um buraco e caías noutro -. Até que chegou um momento em que já não podia manter o equilíbrio, como um desmaio da minha consciência em hesitação. Ou mesmo em meditação. Caminhei pela pista, subi as escadas, entrei no avião, como que se de um sonho infantil se tratasse. Sorriu. Descolou.

        2005/12/11

        Arquivo Recuperado: Prolongamento da Linha Azul-ML


        A chamada Linha da Gaivota, mais conhecida como Linha Azul (desde Baixa-Chiado a Amadora-Este) da Rede de Metropolitano de Lisboa (ML) será prolongada à Reboleira, prevendo-se o início das obras para 2007, devendo estar concluída em 2009. O prolongamento da Linha é bem-vindo e já deveria ter sido feito na altura da inauguração do troço Pontinha/Amadora-Este, pois serve uma das freguesias mais povoadas da área de Lisboa, fazendo uma perfeita plataforma de correspondências com a CP na estação de Reboleira da Linha de Sintra, hoje afastadas de cerca de 800 m.

        2005/12/08

        Tree ELÉCTRICO @ Clandestino Bar


        [PUB]


        E aí vão 2! O amigo PUTO também começa a assumir um compromisso mensal para uma excelente noite @ Clandestino Bar, Aveiro, :D, para mais uma vez mostrar as Coisas do Puto com o seu TREE ELÉCTRICO! Dia 17.12, a partir das 23h30 e para durar até haver clientes! Depois tudo a comer ovinhos moles para adocicar o apetite para o pequeno-almoço!

        Mais detalhes e informações, consultar este link.

        Planeta POP @ Incógnito, #5


        [PUB]


        Aí estão eles novamente!!!!! Parece já um compromisso mensal! Hurra! Mais uma super noite
        PLANETA POP no próximo dia 16, a partir das 23h30 @ Incógnito, Lisboa, :D, animada pelo amigo blogger Astronauta e partner Cosmonauta. Uma noite para durar até às 5h30m da madrugada e de seguida sair para as compras de Natal!

        Mais detalhes e informações, consultar este link
        .

        2005/12/07

        Pendurado?

        Não.

          Admirado, bonificado, clarificado e dedicado.
          Electrificado e fotografado.
          Goleado e harmonizado.
          Idealizado, jovializado, kraakado e levantado.
          Mediatizado, normalizado, ousado e personalizado.
          Quadrialado, resguardado, saboreado, torrado e ultrapassado.
          Visitado, wind-surfado, xerezado, yeahyeahyeahzado e zonado.

          2005/12/05

          A Pendular com a Tânia Vanessa


          Será este protesto justo? Tudo porque a CP quer retirar as paragens dos comboios ALFA em Santarém e Entroncamento. O que uma mulher não faz por um comboio...
          LOL

          2005/12/04

          A um passo da luz


          Há vários lugares onde nós poderemos ainda ir. No fim da estrada, no princípio da avenida, sem permanecermos sentados nas fotografias. Devagar, mas rompendo a noite clara. Podemos perseguir as nossas liberdades? Como uma tempestade nos nossos sonhos onde os teus lábios são como um coração iluminado quando fecho os meus olhos. Qual é a côr e o número quando a felicidade ocorre? Quero acreditar que esta pista não é uma miragem. Assina esta missiva e converge para a descolagem comigo. A pista está mesmo aqui. Entre mim e ti.

          [ photo by Tony Pires, uploaded from http://www.pelicano.com.pt ]

          2005/12/02

          Hino ao Portugal >= (Maior ou Igual)


          Já não bastava levarmos com o bolo-rei-cristalizado mais a sua bela gravatazita "pink" agora somos obrigados a levar com o bolo-rainha-pimba da musiquinha cantada pela Kátia Guerreiro (vestida pelo costureiro Marché aux Puces) com letra de... Dias Loureiro! Arghhhhh!

          "Somos um povo e a vontade
          de romper a bruma e ir mar fora" (ainda conservamos o tempo dos descobrimentos - aí está o nosso mal... viver da nostalgia)
          "um povo é um gesto d'eternidade
          e o futuro é sempre agora" (LOL, era preciso escrever qualquer coisa para caber na canção, mesmo que o texto não faça sentido)
          "temos pressa caminhemos que nos apressa o futuro" (então o futuro não era agora?)
          "Livres e fortes não tememos
          rasgar o medo saltar o muro!" (Se for preciso, nós damos um empurrão a ver se vocês saltam esse muro para o lado de lá :S)

          "Fazer Portugal maior
          é romper a bruma" (... e ir mar fora, sim, convosco em direcção ao esgoto)
          "abrir o dia
          é rasgar o medo" (o problema é que para vós, a noite não tem fim..., mas também não é preciso, porque sois livres e fortes)
          "É fazer melhor
          nós vamos vencer o vento
          qu'este é o vento que há
          todo o tempo é um momento" (wat? não percebi puto aqui... que querem eles dizer? Ó Manuel Alegre, será que consegues interpretar isto? :o)
          "Não esperes! Vamos lá!" (ir onde? ao muro?)

          Acudam-nos.
          Kraakinho em desespero.

          Arquivo Recuperado: Inauguração da Linha Bafq-Mashad-RAI


          Foi inaugurada no fim de 2004 uma nova linha ferroviária no Irão, a Linha Bafq-Mashad, a qual une a localidade de Sarakhs na fronteira com o Turquemenistão à localidade de Bandar-e Abbas na costa do Golfo Pérsico. Sendo o Irão um centro político e económico para os países do Médio Oriente, e que conta com vias fluviais muito importantes, como por exemplo, o Mar Cáspio a norte e o Golfo Pérsico a sul, os Caminhos-de-Ferro da República Islâmica do Irão (RAI) desempenham um papel fundamental nesses vectores estratégicos e esta nova Linha reduzirá a antiga rota original (que passava por Teerão) em cerca de 800 km.
            [ photo uploaded from http://www.ecosecretariat.org ]

            2005/12/01

            Do you?


            Todos os anos, em particular, de há uns anos para cá, o dia 1 de Dezembro está consagrado ao Dia Mundial do HIV/Sida. E todos os anos são novos dias que surgem porque a população infectada e afectada tenta olhar para o mundo com mais serenidade e esperança, embora haja sempre vozes turbulentas que teimam em transtornar esse globo.
              É preciso olhar para a frente com optimismo e sem óculos de sol. Às claras. Observar o novo dia com a sua luz e não como uma madrugada escondida por trás dos olhos e de uns óculos.
                Uma palavra de esperança é todos os anos dirigida às populações infectadas, palavras que possivelmente chegam na prática a um número muito reduzido de pessoas infectadas e afectadas, estando estes ouvintes, na sua maioria, concentrada no dito Mundo Ocidental, pois 67% dos actuais portadores do vírus HIV encontram-se em África. O que fazem as sociedades ocidentais? O que fazem os laboratórios de investigação? Não lhes interessam um maior e melhor mecanismo de distribuição e acesso aos medicamentos? Hipocrisia generalizada.
                  Inclusive em Portugal, onde o Ministério da Saúde corta nas despesas com medicamentos, sobretudo nos mais caros, caso da sida ou da oncologia, onde as campanhas de sensibilização não surtiram o efeito desejado e onde continua a existir um aumento na taxa de infecção, onde as relações heterossexuais são responsáveis or 64,2% das infecções (o dobro de 1998), cita hoje o jornal Público.
                    Tal como um grande frigorífico, quero ainda conservar alguns valores, como o da solidariedade, impedindo com o gelo que o este sentimento se transforme em estagnação e quero, ao mesmo tempo, também ser como um enorme forno para agasalhar com calor todos os que se sentem sem carinho.
                      Eu permaneço com o meu coração e o meu rosto harmonicamente afinados, como duas notas de piano que tocam a mesma canção. Estas palavras que hoje aqui deixo quero que sejam puras, verdadeiras e adultas. Que todos nós possamos ter um coração amadurecido, verdadeiro e autêntico. Sem discriminações.