2005/07/31

Segredos do Mar

I wish, wish and wish

2005/07/30

Crecían En Mi Como Escorpiones

"El baño me sentó como un bálsamo, tanto que después de sentarme sobre la cama - una colcha terriblemente hortera, de dorados sobre púrpura, falso remendo de lujos asiáticos y referencia imprecisa a los fumaderos de opio tantas veces soñados - debí quedarme dormido inmediatamente, pues no recuerdo absolutamente nada hasta que me despertó el teléfono."

by Xavier Queipo in "El Trópico"
(Deixem-me compartilhar estes momentos cambojanos convosco)

2005/07/29

Alguém Que Me Agarre

Como é da praxe, hoje é o último dia útil do mês... Logo... Yaaaaaaabbbbbadddddddddaaaabaduuuuuuuu! Ainda por cima coincide com o início do fim-de-semana! Hehehe :)

Naum há CD's hoje (amanhã talvez, hihi)

Viva o AMOR
Viva os COMBOIOS
Viva a MÚSICA
Viva o FIM-DE-SEMANA
Viva os SUPERMERCADOS
Viva a NOITE
Viva a minha AVALANCHE
Viva os AMIGOS
Viva o BRAC e o GOLFINHO
Viva a BIOLOGIA e a MATEMÁTICA

LOL
Kraakaum a APARVALHAR

Ainda a Invenção do Amor

A propósito, vejam este post neste blog. Para os mais cépticos.

:)

2005/07/28

Talheres

É evidente que
Não sou exactamente como tu

Agarro-te aos bocados
Afogado nos teus olhos
de marfim e quando menos esperas
acordas e descobres que
As colheres lá de casa têm todas a tua marca,
o teu sinal, o teu olhar
reflectido numa qualquer curva côncava ou convexa

...e eu deixo de ser um sonho teu
a pairar pelos cenários
construídos
pelos versos das tuas estrelas.

2005/07/25

The Ha Ha Wall

...

2005/07/24

Cegonhas e Peixes

Para a Edite
    Era uma vez um peixinho que trabalhava muito e que não se queixava em demasia. Há muito tempo atrás através de uma queimadela de cigarro, recebeu uma carta para ir ao encontro de uma ex-cabeluda de cabelo curto. Nessa altura, onde o eclipse da véspera ainda persistia e onde o sol e a lua estavam na sua estação de sonho.
      - Olá, que gira estás com este corte de cabelo. :)
        E a tua vontade era esconderes-te num local onde ninguém te encontrasse. Mas não, nem te assustaste nem te escondeste. E porquê? Porque és uma mulher que detesta normas e que procuras sempre viver num mundo aberto e liberal. E o que se passou a partir desse dia? Continuei a voar nesta altura e tu acompanhaste-me. Imparcialmente ajudaste-me em afirmar que não seria um erro em lutar pelo que queria. E de alguma forma deste-me uma estrela para me guiar. Valeu a pena. Valeu a pena a tua capacidade de ligação à tua inovação e ideal.

        Entretanto, muito tempo depois, confrontado novamente nas minhas dúvidas, a minha tarefa não era assim tão fácil e eu tinha que de alguma forma conquistar a minha amada e o que eu precisava era aprender a apanhar estrelas, pois já me tinha esquecido como se fazia.

        E durante algum tempo lá corria para a beira da minha amada cheio de estrelas nas mãos. Até que houve um dia que eu me tornei um triste caçador porque ela já havia dado o seu coração a outro navegador.

        Nestes momentos em que a luz da lua foi encoberta pelos céus carregados de tormentas, onde eu fui ao topo da montanha e aí me sentei, com muito frio, tu ofereceste-me um cobertor cortado dos teus vestidos e permaneci num reino quase que invisível. Como que a observar baleias em alto mar onde só havia golfinhos a brincar. Ofereceste-me os teus ideais lógicos e a verdade acima de tudo, de mãos dadas com o teu espírito humanitário e voluntarioso.

        A luz emanada desse cobertor era suficiente para iluminar toda a minha cabeça que estava, de repente, caída no chão. E tu deste a mão a este jovem que recuperou linhas do seu passado em forma de poemas.

        Este suposto jovem poeta vagueou por espaços estranhos, viajou por galáxias longínquas, começou a fazer cálculos malucos a tentar encontrar uma solução óptima para o problema. Pilhas de papel, de contas, de desenhos, gráficos e esquemas sem encontrar uma explicação plausível para tudo o que tinha visto.

        Mas tu, com a tua coragem e tolerância, sempre me ajudaste a encontrar a porta. Era tudo um sonho e eu precisava era de dormir. Eu dormia acordado entretanto afogado.

        Até que finalmente disseste:
        - Até que enfim! Estava a ver que nunca mais dali saías.
        - Pois, eu também.
          E porque o mundo é feito de estrelas, breve breve mais uma estrela connosco estará, resposta do amor de duas pessoas que se amam e que se querem muito. Ela brilhará tão forte, tão forte, que será mais rápida que o sol a aquecer a Terra todas as manhãs. Como luzes eternas entre os Amigos. Uma passagem pelo Reino das Cegonhas de onde virá possivelmente um peixinho. Ou uma peixinha. :D

          PS – Podes achar ridículo, mas o livro dos Stereophonics que me trouxeste há 7 anos de Edimburgo e o Kit Origami ocupam lugares muito importantes comigo.

          2005/07/23

          Invenção do Amor

          Quem inventou o amor? Há quem diga que o amor é uma espécie de carência. Será? Só se ama quando estamos carentes? Não percebo esta teoria. Eu amo os meus amigos: isto significa que estou carente? Se não estou carente isto significa que odeio os meus amigos? Mas que porra de raciocínio é este? Será que o conceito 'amor' só é aplicado àquelas pessoas que vivem ao nosso lado? Tipo namorada, namorado, marido, mulher, companheiro, companheira? E os nossos pais? Que estupidez.

          De qualquer forma quem inventou este conceito de 'amor', não o fez totalmente bem. Pelos vistos, há dúvidas sobre quem deverá englobar a lista dos nossos amores. É tipo lixo reciclado: vidros no vidrão, papel no papelão, pilhas no pilhão, etc.

          Há coisas que não são simétricas, não são lineares, que não podem ser definidas por uma função matemática, por mais que se tente. E muitas vezes estas coisas são recorrentes e condicionais: se me amares, eu sigo contigo, se me beijares eu também te beijo, etc. What'ta fuck? Que raio de equilíbrio é este? Promete-me que não conhecerás ninguém e serás alguém em quem possa confiar. A mente humana é muito complicada...

          Este mundo anda cheio de gente louca, de gente que faz apostas no amor, de gente que se deixa levar e de eternos idiotas submissos à uma vontade alheia de manipulação.

          2005/07/22

          Dúvida

          Às vezes ponho-me a pensar se algumas pessoas que conheço, [umas amigas, outras não tão amigas] estão realmente bem da cabeça.

          Isto foi mais um desabafo que seguramente não se inclui nas minhas paixões.

          2005/07/21

          Prometo

          que no próximo fim-de-semana começam a aparecer as novas músicas no Rádio.Blog, apesar de haver alguns convidados que não disseram NADA!

          É o chamado AZAR!

          2005/07/20

          Lá,

          longe de tudo,

          Onde há cavalos e rodas,
          javalis e tocas, coelhos e selas
          peixes e gaivotas e

          porcos e gazelas.

          Lá, onde já não passam comboios
          ou por onde estes nunca passaram,
          há estações móveis e estáticas com edifícios imaginários,
          trajadas de estilo, elegância e que olham

          para

          Vias férreas ramificadas e desactivadas
          como que, se estas quisessem representar fragmentos
          caídos do Espaço na Terra e transformadas
          em crateras com vários céus abertos.

          Para mais tarde renascerem de baixo para cima,
          no meio da confusão de uma cidade em ebulição,
          logo após a partida de um comboio que com chegada também rima
          e que deixa transparecer no teu rosto a tua satisfação

          E no decorrer da viagem,
          corre furiosamente a paisagem
          com casas e árvores a teimarem
          em ficar ou a se apagarem.

          Porém és tu quem permanece estática,

          contudo, ao ritmo de uma carruagem ou um vagão
          que suavemente se desloca
          na minha direcção.

          E numa ansiosa curiosidade,

          canta-me, recita-me, e diz-me sem vaidade
          qual a côr do comboio que te manda para a minha cidade.

          2005/07/19

          Indie Rock 'N' Roll (Again)

          Quem sou eu para sentir a tua falta?
          Que música foi a minha que me permitiu, de certa forma aproximar-me de ti?

          E tu, que música ouves? Qual o teu leitor de mp3? Que livros lês? Que filmes vês?

          A tua descrição feita por mim é de

          Uma beleza controlada,
          Uma razão ocultada,
          Uma praia apagada,
          Uma noite desgarrada.

          E tudo fica mais belo quando,

          Como que desprotegida,
          Presenteias-me com a tua companhia foragida
          Numas minas onde a água não é nem turva nem poluída.

          E é como estarmos separados
          Por uma linha dupla de metropolitano
          Onde de um lado está a tua linda paixão
          E do outro, uma paixão que te canta uma canção.

          E de qual lado está a razão?

          2005/07/18

          A Lata

          Vejam este blog e espreitem o respectivo side-bar até encontrarem algo que se intitula "FAROL FM".

          Onde é que eu já vi aquele Rádio.Blog?
            --> ACTUALIZAÇÃO: Este Post deixou de fazer sentido em 2005.07.18 pelas 21:30-GMT.

            2005/07/15

            Pop Party @ Incógnito (Lx)

            É Hoje! O Astronauta lá estará com os seus Electro-Domésticos. Imperdível! Façam o favor de aparecerem que eles agradecem. Aproveitem e visitem o seu fenomenal blog!

              Pop Party is mandatory!

              Tentei e Consegui

              apagar coisas de outrora, mas há algumas frases feitas, algumas palavras ou ainda alguns gestos os quais sem eu querer aparecem.

              Porra para os mal-entendidos!
                " 'Cause we are the lovers
                We are the lovers
                We're different colours
                But we stand up as one "
                Lalalala Lalalala Lalalala
                  ("Lovers" by The Tears, in "Here Comes The Tears", 2005)
                    PS - The Tears=Ex-Suede (LOL)
                    :D

                    2005/07/14

                    Le Train Poursuit Son Voyage

                    Sentir-me
                    particularmente bem como que à descoberta de
                    novas formas
                    e de todas as coisas boas (e más) que me concedem.
                      Estará a liberdade entre essas coisas?
                      É a liberdade livre?
                        Aqui onde tudo começou tremidamente...
                          Se eu tivesse o dom de mudar coisas, não saberia por onde começar (uff... cálculo integral com quantas variáveis?). Mas mudar para quê? Mudar 'paisagens marginais' no sentido marginal da palavra?
                            Eu só quero é começar a NAVEGAR, afastado de tudo isto. Yeah, a liberdade é impossível, isto eu sei. Antes assim.
                              Aproximo-me e escondo-me. Aqui onde tudo começou. A noite traçada firmemente à minha volta, fraca por uma sede de luar reflectido nas areias deste mar. Fiquei ciente de que no ar por onde eu me movimento, eu era apenas uma das mais pequenas estrelas cadentes a deslocar-se pelos céus célticos das minhas chamas.
                                No dia seguinte continuei levemente, ilimitado dentro das minhas limitações, suportado apenas pelas fronteiras do indie rock 'N' roll e com um presente de casamento nas mãos.
                                  Navegas comigo? Afastados do mundo.
                                  Like lovers do.
                                    [Dedicado à Humanidade, by Kraak/Peixinho, in "Viagens de Comboio pelo Mar", 1965-XXXX, e pensado @ Arrastão Beach, 13 Jul '05]

                                    2005/07/13

                                    Playlist

                                    Afinal, quando é que se acaba isto?

                                    2005/07/12

                                    Next To Nothing



                                    (Photo by Kraak/Peixinho @ Larissa Station, Atenas (GR), 14 Set '02)

                                    PARTE #1
                                    De repente, quando menos esperamos, damo-nos conta da realidade. É sempre assim. Explicar-me o motivo para pôr as mãos no fogo. Mais dia menos dia seria assim. Com as mãos ao lume, muda-se do coração para a razão. Deveria ter feito uma pequena caminhada. Apesar do dia solarengo, sentia-me como se houvesse nuvens carregadas a perseguirem-me e que vestia uma gabardina para me abrigar da tormenta que se aproximava.

                                    PARTE #-1
                                    Numa estação bem diferente desta, segui o meu norte através de caminhos luxuriantes e ao mesmo tempo simples os quais se transformaram em vias férreas sinuosas. Pendurado na cauda de um peixe-cometa brilhante, assisti do alto a forma em como tudo rapidamente se transforma em lixo. Até como um nome pode ir parar ao esgoto do esquecimento para desaguar num mar de cores escuras.

                                    PARTE #2
                                    Vou fazer uma viagem imprevista de barco e de comboio, em águas aparentemente pouco agitadas e claras e sobre carris numa via renovada. Permaneço céptico, calado e sem perguntas. A ver a paisagem. Sem aparentar grandes surpresas como ouvir vozes ao telefone que brincam, cantam e parece que não têm nada para dizer. Vozes que apenas escrevem.

                                    Às vezes pergunto-me se efectivamente não estou perto do Nada.

                                    [by Kraak/Peixinho 2005, Viagens de Comboio Pelo Mar, 1965-XXXX]

                                    2005/07/11

                                    Xavier Queipo



                                    Foi com uma alegre surpresa que neste último sábado li um e-mail enviado pelo autor deste maravilhoso livro. É a maravilha dos "searchs" que nos permitem por vezes descobrir algo que não esperávamos. Ao fazer uma pesquisa por "Borders of Salt" eis que Xavier Queipo chegou a este simples blog e reparou que um dos meus livros favoritos era precisamente o exposto.

                                    Xavier Queipo é biólogo, médico e galego. Três qualidades que tocam nas minhas fronteiras, não as de sal, mas sim as territoriais e as familiares. Tem uma escrita fabulosa cuja fronteira não é fixada por cancelas, barreiras e alfândegas, mas sim por todo um espaço N-dimensional que invade com grãos de areia os poros de uma inocência feita para ser perdida.

                                    Tem publicado vários títulos, entre os quais: "Ártico e Outros Mares" ('90), "Ringside" ('93), "Diários Dun Nómada" ('93), "Contornos" ('94), "O Xardín Das Ideias Circulares" ('96), "O Paso Do Noroeste" ('96), "Mundiños" ('97), "Manual de Instruccións" ('99), "Malária Sentimental" ('99), "Papaventos" ('01) e "O Ladron De Esperma" ('02).

                                    Recentemente também como colaborador da Revista SÍTIO a qual também já teve direito a post.

                                    O livro foi editado em Portugal pela Deriva Editores em Junho '03 e já foi citado neste blog através do post "Mar Adentro".

                                    "Let me act as travellers coming back. Let me cry for a while, as poor boy with his broken heart. Let me feel deeply strong surrounded by the weakness of the tortured nature."

                                    Como tens razão, Xavier... Deixo-te aqui um presente. O presente que procuravas. O presente que já existe há muito tempo na minha vida. Mesmo antes das palavras se transformarem em música. O presente que também já teve direito a post.

                                    Aqui está o presente ("Borders of Salt", by Dan Ar Braz, do álbum "Héritage des Celtes", 1994) para o Xavier Queipo.

                                    Obrigado por existires, Xavier.

                                    Atrofio

                                    Hoje estive praticamente todo o dia às voltas com o meu computador. Actualizações de software e resolução de problemitas (!! problemões, LOL) associados com o router e o anti-vírus. Haja paciência... Naum há quem aguente. Depois de uma (parte da) noite bem passada ao pé dos Manos Químicos (comentários no Kraak FM <+++'<), tive que arranjar muita química e pachorra para resolver este atrofio.

                                    Valeu-me também a ajuda do meu mano, este também químico, Joca. Tks John, mas acabei por fazer (quase) tudo sozinho. LOLLLLL.

                                    Kraakaum in UPDATE

                                    2005/07/10

                                    Alucínio, #1

                                    Ik weet niet waarom
                                    Ik je graag zie, waarom ik van jou hou
                                    Wanneer ik op je lichaam ben
                                    Voel ik zoals aan een visje een dikke zoen geven

                                    [ Jij ziet eruit om te zoenen!! ]

                                    Kraakaum OP HET BED

                                    (sorry, mas isto tinha que ser postado)

                                    2005/07/09

                                    Os Irmãos Químicos



                                    yesssss, é HOJE! :) E para comemorar o início de mais um fim-de-semana, deixo-vos, provisoriamente, "Galvanize" em audição.
                                    Wanna dance? Estás à espera de quê para carregares no botão?
                                    PUSH THE BUTTON!

                                    Kraakaum galvanized and DANCING on the floor

                                    2005/07/08

                                    Gira-Discos e Naum Toca o Mesmo

                                    Um agradecimento muito especial à Musikfreak pela promoção deste blog, do alternativo e da playlist em projecto.

                                    Fiquei sem palavras ao ler o teu post.
                                    Obrigado.

                                    Kraakaum TURNING AROUND

                                    2005/07/07

                                    O Melhor do Meu Blog Desde Que Existe

                                    Encontrado em:

                                    http://uk.search.yahoo.com = "fotos de putas com animais" e lá aparece o Paixaum >+++'> no resultado do search...


                                    Hahaha! LOL!
                                    Formidável! O meu blog agora passa a integrar a lista porno.

                                    Eis a prova:
                                    7Referring URL: http://uk.search.yahoo.com/search?fr=btfp-web&tab=&p=fotos%20de%20putas%20com%20animais

                                    July 7, 2005 12:15 AMdial81-131-43-185.in-addr.btopenworld.com

                                    2005/07/05

                                    Piano entre MAR e Montanha



                                    Aqui ao som do teu piano, poderemos todos falar dos nossos sonhos impedidos, das nossas ainda resistentes inseguranças, dos balões de ar que navegam sobre as nossas cabeças. E de muitas das nossas A L E G R I A S! Pingos de espuma do mar, sobras de neves que descem dos picos mais altos. Tudo a confluir para o interior desta fotografia. Para o interior dos passageiros frequentes. Contigo ao piano. Com 2, 4, 6 e mais mãos. Um piano com muitas cores, não apenas preto e branco. Estonteados de luz.

                                    O comboio, o verde e o mar são para ti, minha querida Isabel.

                                    [Photo by Kraak/Peixinho @ Giorgio, Córsega (FR), 28 Set '02]

                                    2005/07/03

                                    Kraakaum POPE/ROCKE



                                    Hoje estou muito democrático, como sempre. Por achar que já é altura de mudar as músicas do Rádio.Blog associado ao Paixaum >+++'>, fica ao v/ critério a escolha das músicas que quereis ouvir. Podeis escolher entre todos os intérpretes/grupos listados no side-bar deste blog ou presentes no actual Rádio.Blog.

                                    A lista será feita por:
                                    guevara, azul, n*, jgsc, o puto (podes escolher 2), adryka, lifechaser (podes escolher 2), solrac, formiguinha, analucia, jj, pms, gonn1000 (podes escolher 2), in perfeita, charlotte, moon, randomsailor (podes escolher 2), c.s.a., mendesferreira, dracul, musicfreak, o astronauta (podes escolher 2), sereno, prcarvalho, lady heather, ar_q_gio, fernanda carvalho, luis miguel, miguel, ricardo e peky.

                                    E por quem mais quiser contribuir. E para quem não quiser também. LOL.

                                    [Photo by Kraak/Peixinho @ Porto, 14 Mai '05]

                                    2005/07/02

                                    Azulências Tuas



                                    A subida não foi fácil e por isso a viagem foi longa
                                    Longa como a travessia a fazer ao sabor do vento
                                    Vento este que sopra as minhas e as tuas ilusões
                                    Ilusões sem legendas e do fundo da alma
                                    Alma cheia de frescura na pele
                                    Pele dos lábios com uma doce voz
                                    Voz de uma serena alegria.

                                    Este comboio é para ti, minha querida Azul.

                                    [Photo by Kraak/Peixinho @ Creel (Mx), 2004.09.17]

                                    2005/07/01

                                    Perímetro de uma Dança

                                    Hoje é um daqueles dias em que queria estar em casa, deitado na minha cama, a olhar para o tecto do meu quarto. Um daqueles dias em que teria flashes dos passados recentes e distantes. Um período de tempo em que voltaria a ter metade da minha idade. Nesse tempo em que olhávamos as estrelas com outro olhar e que nos céus encontrávamos sempre uma mais brilhante que outra. E mais outra. E outra ainda. E mais uma.

                                    Satélites de estrelas.

                                    Substituir o demónio em mim preenchido por uma recompensa própria, na esperança de bem colher algo lançado ao mar. Atenuar a sua saída das areias profundas das águas tépidas de um mar azul e verde, cheio de corais e recifes e de cores fortes e preenchidas.

                                    Admirar os segredos ocultos das profundezas, mesmo que em fantasia e sem efeitos secundários, sem que o pólen presente no ar das águas pare de entrar pelas minhas narinas, mesmo que me provoque alguma alergia. Num comboio sobre o mar, viajar no tejadilho da locomotiva, quase em tensão entre a corrente eléctrica e as águas desse oceano, sem me deixar ficar electrocutado, a contemplar as estrelas e a impedir que haja algumas nuvens carregadas e pesadas a tapar a minha visão.

                                    Com isto, iluminar a minha escuridão invisível.