A Cassete Pirata
Ao meu colo uma caixinha com amoras, destas à venda num hipermercado inspeccionado ou não pela ASAE. Lentamente com a minha mão tocava os pequenos frutos pela sua verdadeira cor. O movimento leva-as até a minha boca, até ao meu paladar, sinto-as por dentro e por fora, como quem sente o peso e o sabor de quem há muito despertou.
Bitx, já que és uma pseudo-baga, queres ir comigo apanhar amoras silvestres? Eu levo um garfo, just in case, para te ajudar.
2 comentários:
sinto o sabor das amoras silvestres, daqueles que colhia nas silvas que me arrannhavam os braços e cuja a cor me tingia a boca com doces sabores
beijos desalinhados
Carla :) ... e eu sentia os tempos em que subia à própria amoreira e de lá avistava parte da terra que coloria os pensamentos. Ainda em miúdo. Ainda em modo de ingenuidade. Quando passei pelas silvas, comecei a ter a noção do que era sentir a pele marcada.
Também em miúdo.
Bjzz miúdos
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