2005/03/29

Happy Endings #2 (A Continuación..., LOL)

But don't you remember that you once said that you liked happy endings?
But if you try then you might get your happy ending.

Route to Dublin

DIA
Caminhar por um espaço talvez um pouco vazio
Sentir-me como se já conhecesse o caminho
Como as palmas da minha mão
Sentar-me ao pé de um rio e sentir-me completo

NOITE
Dançar toda a noite como um puto cheio de garra ou...
Antes arrastar-me pela pista,
Sentindo-me a dançar pelos meus próprios meios
Onde ninguém me conhece e onde possa provocar
Algum mal-estar pela forma como olho para as pessoas

LOLOLOLOL
That's THE BEST.
If you get hip to this kind of trip, get your kicks on the route to DUBLIN.
(frase feita pelos Depeche Mode e adaptada, LOL! - o que está a dar hoje em dia é não ser criativo, mas sim copiar as cenas já existentes)
The dance floor is waiting for me...

2005/03/28

Happy Endings #1

Well,
Imagine... it's a film and
you are the star
ant pretty soon we're coming to the part
where you realize that you should give your heart, oh give your heart to me
and now the orchestra begins to make a sound
that goes round & round & round & round & round &round & round & round & round & round
& round
& round again...
we kiss the violins.

Vou partir para a MAGIA. A MAGIA da terra para onde vou, criada no mar :) e isolada do continente europeu,
com a cor destas letras
a qual esconde locais,
quase que inacessíveis e também MÁGICOS.
Reviver a Terra de Tara.

If I say that I want all you have, I just want it all back.
... and you stay there all my lifeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ......

2005/03/26

Páteo dos Poetas

Já tinha reparado nas paredes deste Café, mas hoje à noite, algo chamou-me mais a atenção. Entre muitas coisas escritas, lá encontrei esta... para partilhar...

"O Poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores do mundo."
(Manuel da Fonseca)

Quando a energia regressa, quando temos mais brilho nos olhos, quando temos um sorriso sempre pronto e sincero, tudo parece mudar... até as bebidas foram oferecidas!

[ LOL, a postar em casa do João das Fraldas e a beber gin puro pq o forreta nem água tónica tem :) ]

2005/03/23

Completamente "ONTSPOORD"

Daar lig ik dan, mooier dan ooit, 't is net alsof ik je al jaren ken. Je kijkt me aan het voelt zo compleet, volmaakt gelukkig als ik bij je ben.
Je weet nog wel, die allereerste blik, dit had niemand nog met mij gedaan. Je nam me mee, verder dan ooit, ik wist dit zou nooit meer overgaan.
In de bergen op de fiets, op de wolken in het niets, waar we zijn maakt mij niet uit. Want als ik in je ogen kijk, voel ik mij er zo in thuis, ik leef voor jou, ik heb je lief.
Want er is niemand die weet hoe ik me voel, die zegt wat ik bedoel, die mij zo goed begrijpt.
Want er is niemand, waar ik zo diep voor ga, niemand zoals jij.
:(

BECK

Já foi editado o novo e magnífico álbum do Beck, cujo título é "GUERO". Para os apaixonados... pelas canções. Eu GUERO e vou comprá-lo hoje, LOL.

2005/03/22

Objectos

Que sensação mais estranha que determinados objectos ou coisas, quer seja um simples saco plástico ou mesmo um reles clips quer seja algo mais volumoso como uma almofada, um cinzeiro, um relógio, whatever…, podem ter nas pessoas.

Hoje, a seguir ao almoço, fui abastecer o meu carro com moedinhas, tanto para sustentar os chulos da EMEL como para satisfazer os romenos e outros guetos de nacionalidade duvidosa (’tugas, inclusive) que andam a vaguear por esta cidade.

Eis que encontro na porta do carro, do lado do pendura, quase que escondido por um velho e gasto mapa de estradas, um maço de tabaco vazio…

Um simples e de cores bonitas maço de tabaco, ligeiramente escondido, ligeiramente comprimido e sem cigarros… o qual, pelos vistos, lá estaria há um tempo considerável.
Ao regressar, não fiz a minha volta habitual pela estação. Não quis arriscar ver novamente o comboio não parar. Cruzei a avenida de nível. Nos semáforos.
A minha capacidade de lidar com este tipo de situação já não desce em queda livre.
Tudo isto significa que o meu carro já não é limpo há muito tempo.
:=§

2005/03/21

Utopia

Hoje é um dia estranho... Não tenho cores nem formas nem sons na minha cabeça. Às vezes esqueço-me quem sou... Haverá razão? Haverá sentido? Seria suposto por vezes esquecer-me de mim?
Na realidade acho que o meu cão precisa é de novos ouvidos para que os seus olhos vejam para sempre, faze-lo viver como eu... Again and again!
Sem alarmes, sem surpresas.

(let me out of here)

2005/03/18

O Problema do Pintor e a Função Utilitária da Vida

Tem a paixão ou o vício da relação, de descrever, de ver como é que são as relações entre as coisas, como é que dois objectos postos, um face ao outro, se comportam.
As palavras "realidade" e "dado" são terríveis. A realidade é uma incógnita que a gente quer que deixe de o ser. O dado é aquilo que dessa realidade parece perceptível.
Mudar é a coisa mais natural do mundo. Isto quer dizer que as pessoas fazem, ou da sua vida, ou de um determinado tipo de trabalho, uma ideia que visa a obtenção de um determinado fim. Toda a vida tem esta função utilitária.
A vida é uma espécie de loja das tintas ou dicionário em movimento. É um repositório onde a gente se delicia a ver.

(Júlio Pomar, Texto de Valdemar Cruz, in Revista Única, Suplemento do Jornal
Expresso, 2005.03.05)

2005/03/15

O Que Sou Hoje?



Zero. O que posso tornar-me amanhã?
Amanhã posso renascer dos mortos e começar a viver de novo!
Posso ressuscitar o homem em mim, enquanto não se perder completamente!


(Fiódor Dostoievski)

Fui

eu que quis vir até aqui, decidi, não me arrependo. O que tem de maravilhoso tem de assustador, equilibradamente. Mostra e expõe os dois lados da vida para quem os quer ver. Nada do que é humano está decidido, esteve alguma vez decidido, é um enigma, um futuro. Lembro-me uma última vez de coisas que vou esquecer, que preciso esquecer para continuar. Outras ficarão guardadas no meu sangue.

(Paixão, Pedro in "PortoKyoto")

2005/03/13

LÖGH

É um grupo sueco a dar cartas. Depois escrevo mais sobre eles.
Só para informar: a não perder.
Dia 7/4, Porto: O Meu Mercedes é Maior Que o Teu;
Dia 8/4, Lisboa: Santiago Alquimista
I'll be there ;-)

Comboio Rápido



Estive todo o dia com isto na cabeça, quero dizer, não "todo o dia", apenas o tempo suficiente... Tudo parece começar a encaixar-se mais uma vez no seu devido lugar, penso eu, veio tudo de cima.


Não, não será a última vez.
Não posso dizer mais nada, a não ser que quero estar calmo, tranquilo e sereno, pois a vida é como um comboio rápido que passa a grande velocidade, através dos carris, passando pelos sinais verdes, rés-vés pelos cais de passageiros, deixando mais uma estação (sem paragem) para trás, sem ninguém na cabina nem a meter pontos nem a tirar força da locomotiva.


Eu estava a caminhar pela plataforma e em segundos vejo o comboio desaparecer da minha vista. A minha cabeça tornou-se mais calma, pois sabia que eu iria ali permanecer.

Já que a vida é como um comboio rápido, vou acoplar as minhas carruagens paradas na estação e seguir viagem. Como maquinista. A cumprir o Horário, a pôr e a tirar força da locomotiva, a respeitar a velocidade máxima, a circular apenas nos dias previstos, a respeitar as regras de segurança e acima de tudo, a efectuar paragem apenas nas estações prescritas na sua folha de marcha.

O problema é quando o comboio pára mais tempo numa determinada estação ou tem que fazer alguma paragem extraordinária.

Mesmo com os imprevistos, a perícia do maquinista pode fazer com que o comboio (ainda) chegue a horas ao seu destino.

2005/03/12

FONIX

O dia lá fora à minha espera e eu aki fexado entre 4 paredes...
É taum bom bulir, naum?

[ A ouvir o último CD dos Feeder, hehe :) ]

"Come on come on what are you going to do
You can't find another day
Come on come on you're pushing the senses
You're pushing your senses through..."

Em Defesa das Casas de Pedra

O Nordeste Transmontano não é propriamente o Algarve e o Alentejo. Mas parece que, dentro em breve, irá ficar tudo muito parecido, a avaliar pela crescente proliferação de casas brancas nas nossas aldeias mais características. Então, as casas têm de ser como os bidés, as sanitas, os lavatórios e as toalhas dos hotéis? Desde quando? A grande maioria das casas das aldeias do Nordeste Transmontano sempre foram de pedra. E esse facto tornou-se uma característica da região. É, portanto, uma característica cultural que devemos defender e preservar, no mais simples respeito pelo nosso passado e por aquilo que nos identifica e nos separa da maralha.

(in jornal NORDESTE, 2003.11.11)

2005/03/10

Bedshaped (Encore #3) - Fim do Concerto :(

this is an audio post - click to play
Don't laugh at me, don't look away
You'll follow me back

With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped and legs of stone
You'll knock on my door and up we'll go
In white light
I don't think so...

But what do I know? What do I know?
I know

This Is the Last Time (encore #2)

this is an audio post - click to play
Something I wasn't sure of, but I was in the middle of
Something I forget now, but I've seen too little of

The last time, you fall on me for anything you like
Your one last line, you fall on me for anything you like
And years make everything alright, you fall on me for anything you like
And I, no I don't mind

She Has No Time (Encore #1)

this is an audio post - click to play
She says she has no time... for you now
She says she has no time

Think about the lonely people
And think about the day she found you
Or lie to yourself
And see it all dissolve around you

2005/03/09

BRAC


[ photo by Kraak/Peixinho @ Oeiras, 15 Ago '04 ]

Era amanhã! Safou-se! Já não estou em stress. :)

2005/03/08

Frontières de Sel, Frontières de Sable

Pays des mers, ma terre verte,
Riddled with dreams, green land of ours
De prières sans fin, lancées vers le ciel
For better days and better hours
Qu'il nous faudra bien préparer
There for our sons, there for the land
Pour un et pour tous les hommes
It's all, it's all up to you

2005/03/07

Comboios (Divagações Sobre Recordações)


[ Kraak/Peixinho @ Estação de Santarém, 1988 ]

O comboio avança, as estações sucedem-se, as horas correm. Pensando nas fases da vida que não são já as de infância, acho que uma viagem de comboio é, também, como uma representação do tempo da própria vida, da sua duração com as suas frases e ilusões distintas, com as suas repetições também previstas e também com as suas monotonias. Porque em determinada estação é previsível que ocorra algo sempre igual, sempre e em outra ocorrerá algo também parecido por experiência anterior.


Só que a chegada a uma determinada estação poderia ser comparada com a abertura de uma grande ópera. Porque de facto anunciava algo prometedor e grandioso.

Os comboios mudaram... mas deixaram a sua consciência romântica desde o seu nascimento no século XIX (século romântico por excelência).

2005/03/06

Love Pollution

Crossing bridges over water
A new reflection creeping in
Got your head so full of traffic
The love pollution's setting in

Cos I'm feeling that I can't go on
I can't go on this way
Turning back a hundred pages in the book
As letters fade

Been calling out for days
As emptiness invades
Another moment's lost again
Just sunk beneath the waves
Been calling out for days
As emptiness invades
But hey, hey, hey...

Holding back the undercover
No respect in giving in
You'd sell your soul to be another
When love pollution's setting in

You pick the pieces up again
You're like the song that never ends
And you're the reason I wake up
And you're my vision
You're my touch...

(Feeder, 'Comfort in Sound', Outubro '02)

MAR ADENTRO



Conseguimos respirar ao ver este filme? Sentir o momento? Perder a direcção? Como te sentes quando não podes ver o sol? Ou quando só ouves a chuva a cair? Sentidos que (quase) nunca sentimos na realidade e que de uma certa forma nos fazem sentir pressionados? Sentidos, sentimentos, vida, imagens, sorrisos, ...

Deixo-vos um pequeno texto de um dos meus livros favoritos. Para quem quiser reflectir... para todas as situações.


"Quando uma pessoa já viu um afogado, quase recém-saído da água, deitado ainda na areia ou na beira do caminho, não há muito a dizer. É sempre igual. Uma pessoa não compreende muito bem porque há gente que se afoga certos dias, quando as ondas não são muito fortes e o mar está calmo. Às vezes são situações imprevistas, cãibras numa perna ou nas duas - mais grave - uma congestão, uma angina de peito ou algo mais orgânico, mas igualmente perigoso como uma corrente marinha, o ataque de algum animal maligno, ou a impossibilidade de voltar à superfície depois de se enredar nas algas, ali onde se formam bosques ou pradarias. Outras situações pouco claras, quando o próprio afogado faz por se afogar, quando entra na água sabendo que não vai sair, que não quer sair, que vai ficar debaixo de água, estático, cego, surdo, com a boca aberta engolindo o oceano, inundado, encharcado, sem respiração, morto. O demais não importa, se é um homem ou uma mulher, se um menino ou um velho, é sempre o mesmo, o palco terrível de uma tragédia clássica."

[ Queipo, Xavier in "Bebendo o Mar" (Título Original: "Papaventos") ]

Quem me dera viver no mar...

2005/03/05

A Incógnita

A equação, na página do seu caderno de apontamentos, começou a abrir uma cauda muito larga, manchada de olhos e de estrelas como a de um pavão; e depois, quando os olhos e as estrelas dos expoentes foram eliminados, começou a dobrar-se lentamente. Os expoentes que apareciam e desapareciam eram os olhos que se abrem e voltam a fechar; os olhos que se abriam e fechavam eram as estrelas que nasciam e se apagavam. O vasto ciclo de rutilante vida atraía o seu espírito exausto era para o seu limite exterior ora para o seu núcleo interno; uma música distante acompanhava-o para dentro e para fora. Mas qual música? As estrelas começaram a fragmentar-se e uma nuvem fria de poeira de astros caiu através do espaço.

A luz opaca caía debilmente sobre a página onde uma ou outra equação começava a desdobrar-se vagarosamente, com a cauda cada vez mais ampla. Era a sua própria alma a caminho da experiência, desdobrando-se pecado após pecado, alargando o sinal de perigo das suas estrelas ardentes, dobrando-se depois sobre ela própria, enlanguescendo devagar, extinguindo as suas próprias luzes e as suas chamas.

[ Joyce, James in "Retrato do artista quando jovem" (Título Original: "A portrait of the artist as a young man", '64) ]

Extinguiram-se?

2005/03/03

ASTURIAS (La Noche Celta)

Composición de Ramón Prada que sigue llibremente l’argumentu de la novela del mesmu títulu del escritor Juan Noriega. Escrita pa instrumentos clásicos y populares (gaita, flauta de madera, guitarra acústica, zanfona, bouzouky, percusiones) y col tresfondu argumental de les guerres de los pueblos prerromanos del territoriu astur contra Roma (sieglu I enantes de Cristo), Ramón Prada ye a construir una obra ente lo épico y lo llírico qu’anicia n’Asturies un nuevu estilu de composición que naide nun esplorara hasta agora, el de la sinfonía celta. Ésta ye la versión d’estudiu, cola participación de prestixosos músicos folk asturianos.
(Original em dialecto Asturiano)

Keane


Pois é... Aguentem-se invejosos! Agora já não tenho para a troca! LOL!

2005/03/02

O Maquinista e a Estação

Finalmente, quando a oposição interior cresceu, formando uma tensão insuportável, teve uma ideia feliz: decidiu introduzir uma espécie de liberdade na escolha da meta, estabelecendo os pontos limite. Graças a isso, o conceito de estação, perdendo muito da sua clareza, passava a ser algo evasivo, algo só esboçado levemente e de forma elástica. Esta possibilidade de transpor os limites, garantindo uma total liberdade de movimentos, não constrangia o travão. Os pontos de paragem, tendo ganho um carácter arbitrário, transformaram a palavra estação num termo indeterminado, livre, quase fictício, que já não era forçoso respeitar; resumindo, a estação compreendida tão amplamente, subjugada a uma livre interpretação do maquinista era agora menos perigosa, apesar de ser igualmente repugnante.

Tratava-se portanto e sobretudo de nunca parar o comboio no lugar mais ou menos marcado pelo regulamento, mas mudar sempre um pouco, para a frente ou para trás.

(Grabinski, S.)

2005/03/01

The Other Side Of This Life


Sleeping with the lights on