2008/04/15

Pouca Coisa


Falam-me de coisas. Não acredito nelas. Mas porque me incomodam aqui, se eu tenho estado noutro sítio que não este? Passaria bem sem isso, apesar de alguma informação retida. Para o futuro... nunca se sabe. Aprendi tanto acerca das pessoas que o que me deixa ainda mais boquiaberto é ficar a dever o que não devo a pessoas com quem a minha comunicação foi reduzida e que agora, o que ainda resta se reduz a restos de comida de plástico raspados de um caixote de lixo.

[palavras inspiradas no texto de Samuel Beckett, "O Inominável"]

[photo by Mano Joca @ Dublin (IE), 6 Abr '08]

5 comentários:

Carla disse...

isso não é comunicação...grunhidos talvez
beijos comunicantes

éme. disse...

Foste mesmo ao James Joyce Centre?? :) Encontrei lá um montão de obras de Pessoa... Foi o delírio da minha manhã, depois das portas todas fotografadas de casas e mais casas meio escurecidas pelo único dia meio acinzentado que por ali vivi!
(Dei "voltas de cão" até achar a porta certa... não encontrava o centro do Joyce! parecia que tinha ficado atarantada com aquela ideia peregrina de fotografar verdes, amarelos, vermelhos vivos e entradas brancas alinhadas tão direitinhas... desculpas de taralhoquice, lá está!)
;)

éme. disse...

Se o Beckett ainda por cá andasse... não havia Teatro do Absurdo que tivesse "parança"!
Act Without Words... ou então: é preciso mesmo que a palavra volte a ganhar força de acção, não é?
:)

Extra comentário ou instante da tolice ou comentário meio-tolo:
(o Beckett, que eu nem sabia que gostava tanto tanto, era lindo de cair p'ro lado!)

Unknown disse...

Carla :) Eu diria que eram mais "ruídos"... ruídos daqueles que nem na melhor música se encaixariam...

Bjzz sem ruídos

Unknown disse...

Éme :) Claro que fui ao James Joyce Centre! :D Alguma vez naum iria a Dublin e naum iria visitar tal espaço? NEVER!

De facto aquilo naum é muito óbvio lá chegar... bem, a rua até está sinalizada, o problema é que passas ao lado sem dares conta, lolol.

Adorei uma vez mais lá estar, embora desta vez, estivesse muita coisa fechada :( Estavam em obras...

Olha, concordo muito com isso que disseste: "que a palavra volte a ganhar força de acção"... Muita mesmo. Há tantos corpos que precisavam de umas palavras certas e directas...

Hum...

Bjzz Beckettianos :P