Cuenca Democrática e Encantada
Se o encanto de uma cidade pode ser medido pelas primeiras impressões, estamos mesmo feitos num 8. Cuenca, cidade fetiche para mim, parecia-me algo longínquo, mas por absurdo, perto o suficiente para não a dispensar uma vez mais.
Após vários locais passados nesta cidade, finalmente encontrei o encanto que tanto queria ver.
Os espanhóis, o habitual, cospem para o chão como a portuguesia bimba, produzem aquela barulheira desnecessária com putos também aos berros e um bocadito para o mal-educados. Após atravessar Madrid ontem com a adrenalina no máximo, ter parado em bombas de gasolina algo suspeitas, já nada mais me surpreenderia, nem mesmo a dor de barriga hoje de manhã por uma fatia de pizza mal parida que comi ontem.
Excepto: a Praça de Espanha em Cuenca ou o Adamastor fajuto cá do sítio, aqui encontrado. Uma espécie de "Sala dos Gritos" onde toda a santa gente se encontra à noite trazendo os comes e bebes de casa, pois a praça não tem nada à volta para se comprar. Várias tribos ali presentes: tudo de pé, tudo em grupo, umas vestidas de lantejoulas, outras de bikini, outras de calças, outras muito douradas, outras muito saia justa, outras normais, outras betas, outras indies, ... Igual para os gajos, topava-se perfeitamente a seita de cada um dos grupos.
Um espaço verdadeiramente democrático.
3 comentários:
Auff, auff!
Sabe bem encontrar locais assim!
Diverte-te
Cordiales saludos
Van Dog, Mocho :)) WEEE! Obrigadozzzz.
Saludos também para vosotros!
:)
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