Teoria do Duende
"Mesmo se nalgum dia acontecer
nalgum vulgar encontro, ver-me morto,
decerto saberei como nascer
de novo, ser planta e animal
e breve sopro, às vezes, no teu rosto.
Pelo caminho cego da floresta
virei ao pátio, à fonte debruçada,
ao modesto esplendor da jovem faia;
e terei, para dar-te, o riso claro
da vida que não cessa de perder-se.
Pousado o coração dentro do peito,
feito artista da cor, puro fantasma,
na ardósia a giz desenharei um nome
como quem traça um círculo perfeito."
nalgum vulgar encontro, ver-me morto,
decerto saberei como nascer
de novo, ser planta e animal
e breve sopro, às vezes, no teu rosto.
Pelo caminho cego da floresta
virei ao pátio, à fonte debruçada,
ao modesto esplendor da jovem faia;
e terei, para dar-te, o riso claro
da vida que não cessa de perder-se.
Pousado o coração dentro do peito,
feito artista da cor, puro fantasma,
na ardósia a giz desenharei um nome
como quem traça um círculo perfeito."
[by Alexandre, António Franco in "Duende"]
7 comentários:
h u m....!
N* :) É muito bonito MESMO! É bom transmitirmos coisas que não são nossas, mas que de alguma forma em vários momentos, arranjamos identificação com elas. Força, N*!
Hugzzz (sem lágrimas)
Mendes Ferreira :) Bonito, naum? As mesmas palavras do N* para ti! :D
Bjzz do duende
Tenho esse livro. É muito bonito.
João Pop :) Ena! O livro é mesmo muito bonito! Volta e meia estou a ler novamente o que já li :)
Hugzzz bonitos
N* :) LOL. E já o leste tb a voar? Isso é para ser lido mto devagar...
Hugzzz a voar
N*, LOL. Só naum percebo pq foste taum longe comprar o livro. Naum tens aí livrarias + jeitosas ao pé de ti, tipo Almedina e outras? Hihihi.
Hugzzz do duende
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