2005/08/15

Teoria do Duende

"Mesmo se nalgum dia acontecer
nalgum vulgar encontro, ver-me morto,
decerto saberei como nascer
de novo, ser planta e animal
e breve sopro, às vezes, no teu rosto.
Pelo caminho cego da floresta
virei ao pátio, à fonte debruçada,
ao modesto esplendor da jovem faia;
e terei, para dar-te, o riso claro
da vida que não cessa de perder-se.
Pousado o coração dentro do peito,
feito artista da cor, puro fantasma,
na ardósia a giz desenharei um nome
como quem traça um círculo perfeito."
    [by Alexandre, António Franco in "Duende"]

    7 comentários:

    isabel mendes ferreira disse...

    h u m....!

    Unknown disse...

    N* :) É muito bonito MESMO! É bom transmitirmos coisas que não são nossas, mas que de alguma forma em vários momentos, arranjamos identificação com elas. Força, N*!

    Hugzzz (sem lágrimas)

    Unknown disse...

    Mendes Ferreira :) Bonito, naum? As mesmas palavras do N* para ti! :D

    Bjzz do duende

    João M disse...

    Tenho esse livro. É muito bonito.

    Unknown disse...

    João Pop :) Ena! O livro é mesmo muito bonito! Volta e meia estou a ler novamente o que já li :)

    Hugzzz bonitos

    Unknown disse...

    N* :) LOL. E já o leste tb a voar? Isso é para ser lido mto devagar...

    Hugzzz a voar

    Unknown disse...

    N*, LOL. Só naum percebo pq foste taum longe comprar o livro. Naum tens aí livrarias + jeitosas ao pé de ti, tipo Almedina e outras? Hihihi.

    Hugzzz do duende