2007/05/27

A Minha Nave Espacial Está Sem Combustível


Por vezes sou obrigado a navegar por galáxias algo longínquas. Sirvo-me da minha nave espacial especial, aquela que me permite, através das suas ventosas penetrar por solos castigados pelas características locais climáticas.

Isto não se trata de tentar reactivar seja o que for, qual estação espacial, qual módulo integrante de outra nave. Trata-se de muitas destas vezes perder o contacto com a Terra. Não admira, pois as salas de comunicação, a torre de controlo são compostas por redes mafiosas quer na cablagem quer na gente que comunica. Gente que hoje existe e amanhã continua a existir, porém virtualmente. Mafiosos clandestinos que voam de casa em casa, como as moscas, e que aterram nos sítios que nós sabemos ao que cheira.

Os vendedores de banha-da-cobra que, no poder andam, bem podiam ser feitos de ventosas, latão e muitos circuitos eléctricos. Seria engraçado ver como uma pulga, nesse ser robotizado, se transformaria num corpo estranho.

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